sábado, 6 de fevereiro de 2010

Haiti, um país sem pátria

Como o mundo pode ajudar o Haiti? Podemos contribuir, primeiramente, na reconstrução política daquele país, mostrando alternativas de governo e, consequentemente, transformando a maneira de pensar dos seus líderes.
O mundo acabou descobrindo o que já existia, um país chamado Haiti. Apesar de ter sido de maneira trágica, as pessoas pararam para refletir um pouco, sobre a fome, a união, o abandono, entre outras coisas, relacionadas àquela população. O país mais pobre da América sofreu uma catástrofe sem precedentes, em que milhares de pessoas ficaram desabrigadas, órfãs, em fim, sem qualquer tipo de estrutura e o mundo pela primeira vez na história olhou para aquela gente. Observou o tipo de política que há e, respondeu a uma voz que gritou “Socorro”. Essa voz grita há vários anos na Etiópia, que diferentemente do Haiti, não sofreu tremores, mas encontra-se pior do que ele. Essa relação foi feita, na tentativa de demonstrar que a atenção está relacionada ao foco da notícia e não, a realidade do mundo. Por um período falou-se em Santa Catarina, outro em Angra dos Reis, hoje é o Haiti e amanhã será outro, no entanto, existi lugares onde os problemas são perenes, muita das vezes, passando despercebidos pela política humanitária. Para mudarmos o pensar é necessário reconstruir a base social, centralizada no capitalismo e incrementada pelo desenvolvimento sustentável. Pensar em distribuir está sendo anexado a uma tragédia, há algo flutuante e inconstante. Ajudem o Haiti! Todos gritam. E depois? Fica o Brasil e seus soldados; um governo dissolvido; uma população faminta, fora da realidade e atrasada, pela falta de apoio sólido... Esperando apenas, Mais um terremoto.
Devemos agir com uma política sólida; se afastar da corrupção; olhar com os olhos do coração, na tentativa de repatriar o país que foi construído por escravos fugidos que continuam fugindo da fome, da violência e da miséria, sonhando simplesmente, com uma Pátria Amada.

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