quarta-feira, 14 de julho de 2010

Solidar

Eu queria acreditar
Numa verdade mentirosa
Fechei os olhos ou apenas não vi
O princípio do que era bom
Então na minha ingenuidade
Pensei que ele falava a verdade
Mas, percebi que no fundo
Não era bondade
Mas o pensamento no retorno
O pensamento de maldade
Não sei o que fazer para sair
Da teia de aranha que me prende
Politicamente falando em política
Não passa de uma bobagem ridícula
Que focaliza o dinheiro
E simples vaidade de dizer
“Eu sou o Prefeito”
O que pensar das idéias
Tão... Lindos por fora
E corrompidos por dentro
...Muitos quando entram.

Privilégios são para alguns
Transformados em alegorias e fantoches
Como bobos da corte sem princípios
Sem moral e dignidade
Pois perderam estas coisas
Assim como perderam a verdade
Verdade que nunca conheceram
Descontentes com eles mesmos
Vivos na morte enjaulada
Podres! Como abutres mortos.
Descobri agora o que não queria ver
Mas foi numa hora boa
Num dos momentos mais lindos da minha vida
Em um momento de solidariedade
Em um momento de amor ao próximo
Num êxtase de compaixão
Alegria espiritual e emoção
Conheci, aprendi e vivenciei
Algo extraordinário
Na escola da vida
Tive mais um dia de aula.