segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A Máquina de Transformação

Por que exigimos a nós mesmo comprovações da existência de Deus? A paranóia humana é responsável pelas exigências carnais sobre as demonstrações da essência divina, essa complexidade que a mente forma parece sufocar o “eu” humano.
O simples fato de existir faz do homem algo nobre. O que passa em nossas cabeças quando perguntamos por que eu nasci? È difícil imaginarmos uma corrida de espermatozóides vencida por você? Por que você? O fator interessante não é a corrida, pois ela faz parte do processo natural da criação. A interrogação está em “quem sou eu” ou “quem me deu o espírito”? Poderíamos questionar diversas coisas, no entanto, pararíamos sempre no sentido abstrato do caso, que é o espírito e o segredo da vida. O homem acostumou-se a desacreditar em Deus cada vez que seu pensamento fica voltado para o “crer no que ver”. As idéias científicas querem nos afastar do criador, mas até sua teoria é desmentida pela própria natureza, notamos a existência de uma sintonia no universo perfeita. Imagine você como funciona um veículo? Ele foi desenvolvido a partir do modelo estrutural do nosso corpo. No automóvel há duas coisas básicas: o coração (motor) e o combustível (alimento). A diferença é que nós somos o cérebro. Acredito nas palavras de Lavoisier, mesmo que ele tem sido um descrente, quando afirmou o obvio “na natureza na se cria nada se perde, tudo se transforma”, com isso e baseado nisso é, que tudo desenvolvido pelo homem, tangível ou não, existe. O que o homem, por mais que ele se ache Deus, criou? Nada. Tudo desenvolvido pelo homem parte de uma matéria prima. E nada, absolutamente nada, ele criou partindo do nada.
Portanto, por mais que o homem se ache superior a Deus ele nunca passará de um ponto, um simples ponto desenvolvedor de outros pontos, desobediente e faccioso, conspirador e corrupto, na maioria das vezes. Somos apenas servos do criador que na sua maestria deixou-nos privados do segredo da vida, com isso, “os donos da razão” serão sempre eternas máquinas de transformação.

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